sexta-feira, 22 de maio de 2015

acontece

Naquela noite fria, em que a lua sorria, ela olhou pro céu e agradeceu...

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"Se por acaso pareço
E agora já não padeço
Um mal pedaço na vida
Saiba que minha alegria
Não é normal todavia
Com a dor é dividida
Eu sofro igual todo mundo
Eu apenas não me afundo
Em sofrimento infindo
Eu posso até ir ao fundo
De um poço de dor profundo
Mas volto depois sorrindo
Em tempos de tempestades
Diversas adversidades
Eu me equilibro e requebro
É que eu sou tal qual a vara
Bamba de bambu-taquara
Eu envergo, mas não quebro
Eu envergo, mas não quebro
Não é só felicidade
Que tem fim na realidade
A tristeza também tem
Tudo acaba, se inicia
Temporal e calmaria
Noite e dia, vai e vem
Quando é má a maré
E quando já não dá pé
Não me revolto ou me queixo
E tal qual um barco solto
Salto alto mar revolto
Volto firme pro meu eixo
Em noite assim como esta
Eu cantando numa festa
Ergo o meu copo e celebro
Os bons momentos da vida
E nos maus tempos da lida
Eu envergo, mas não quebro
Eu envergo, mas não quebro
Eu envergo, mas não quebro
Eu envergo, mas não quebro"
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E as mascaras se foram; caíram, quebraram!
Tudo o que ela imaginou que fosse verdade, não passou de "atuação".

As pessoas, nessa busca alucinante de quem são, em sua grande maioria não tem coragem nem forças suficientes para encarar o que realmente se é.

O que acaba resultando em uma busca falha. É como se alguém pudesse dizer com toda a propriedade do mundo que conhece determinado lugar, apenas por pesquisas no google.

Preferem se esconder atrás de mascaras.
Atrás de quem gostariam de ser.
Se escondem de si mesmas.
Não suportam olhar pra dentro, não entende que a melhoria esta ali mesmo, com elas.
A mudança é ela.
A melhoria depende dela.
Repetem os mesmos erros, colocam a culpa no outro e insistem em dizer que não entendem porque as coisas não são plenas, pra elas.
Preferem tapar o sol com a peneira, e os ouvidos com os dedos...


Pessoas tendem a ser imediatistas, colocam o seu próprio poder nas mãos dos outros, idealizam pessoas e quando elas demonstram fraqueza e seus defeitos aparecem (ou melhor, quando não podem mais ignorar os ditos) as odeiam e fingem não saber o porquê.



Esperam por super-heróis, e acham que o inimigo está "lá fora". Não conseguem assumir, assimilar, aceitar que se é o próprio super-herói e o pior inimigo.


É muito mais fácil depositar tudo no "outro". Suas expectativas, sonhos, medos, pensamentos, vontades, desejos... vida.
Dá menos trabalho, não é?

É surreal o quanto a grande maioria não se ama.
O quanto preferem ser outra pessoa... O quanto não gostam de si mesmas.



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Ela sempre esteve na busca de quem verdadeiramente é.
Pra cada descoberta, 20 perguntas aparecem (haja cabeça e estudo pra digerir tanta coisa)
O universo conspirando para o seu crescer, embora não da forma prazerosa como ela gostaria.




Nem tudo o que se quer é o que se precisa.
Aprendizado duro, só ela sabe!




A lição foi bem aplicada e ela entendeu, embora compreender perfeitamente, não.

Mas isso é algo que só o Sr. Tempo poderá trazer, porque as circunstâncias adequadas o Sr. Destino, brincalhão como só, já trouxe (e continuará trazendo).Depois de tudo o que ela vem aprendendo, a única coisa que ela quer verdadeiramente é que tudo passe e que ela tenha sabedoria para continuar com as suas convicções.
 

Um brinde...
A mim mesma, porque se interiorizar não é pra qualquer um!





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{[na vitrola - Lenine; Emicida; Pedra Branca//_ Envergo mas não quebro; Levanta e Anda, Triunfo; New babylon]}















Se aceitar, se entender, 
se amar.
Ver a beleza que há nisso.
Se ver!

Se libertar. Transcender...